A
cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos
atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram
aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora
(praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da
cidade-estado.
A
importância de se conhecer a Grécia da Antigüidade (que se
desenvolveu entre 2000 a.C. e 500 a.C.) é que a herança de sua
cultura atravessou os séculos, chegando até os nossos dias. Foram
influências no campo da filosofia, das artes plásticas, da
arquitetura, do teatro, enfim, de muitas idéias e conceitos que
deram origem às atuais ciências humanas, exatas e biológicas.
No
entanto, não podemos confundir a Antigüidade grega com o país
Grécia que existe hoje. Os gregos atuais não são descendentes
diretos desses povos que começaram a se organizar a mais de quatro
mil anos atrás. Muita coisa se passou entre um período e outro e
aqueles gregos antigos perderam-se na mistura com outros povos.
Depois, a Grécia antiga não formava uma nação única, mas era
composta de várias cidades, que tinham suas próprias organizações
sociais, políticas e econômicas.
Apesar
dessas diferenças, os gregos tinham uma só língua, que, mesmo com
seus dialetos, podia ser entendida pelos povos das várias regiões
que formavam a Grécia. Esses povos tinham também a mesma crença
religiosa e compartilhavam diversos valores culturais. Assim, os
festivais de teatro e os campeonatos esportivos, por exemplo,
conseguiam reunir pessoas de diferentes lugares da Hélade, como se
chama o conjunto dos diversos povos gregos.
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