Sociedade
espartana
As
cidades-Estados sobre as quais sobreviveram mais informações são
Atenas e Esparta. Essas sociedades eram, aliás, bem diferentes e
freqüentemente lutaram uma contra a outra. A sociedade espartana era
considerada rígida (nos dias de hoje, quando queremos dizer que
alguma coisa ou pessoa é muito cheia de regras, fechada, dizemos que
é "espartana"). Em Esparta, os homens viviam para a vida
militar.
Eles
só podiam casar depois de terem sido educados pelo Estado, em
acampamentos coletivos, onde viviam dos 12 até os 30 anos. Para o
governo, existiam os conselhos de velhos, que controlavam a sociedade
e definiam as leis. As mulheres espartanas cuidavam da casa e tinham
também uma vida pública: administravam o comércio na ausência dos
homens.
Atenas e a democracia
Já
Atenas, que foi considerada o exemplo mais refinado da cultura grega,
teve seu apogeu cultural e político no século 5 a.C. Na sociedade
ateniense, diferentemente de Esparta, as decisões políticas não
estava nas mãos de um conselho, mas sim no governo da maioria, a
democracia. Dentro desse sistema, todos os cidadãos podiam
representar a si mesmos (não precisavam eleger ninguém) e decidir
os destinos da cidade. Ao mesmo tempo em que Atenas abria o espaço
para os cidadãos, reservava menor espaço para as mulheres do que na
sociedade espartana. Em Atenas, as mulheres, assim como os escravos,
não eram consideradas cidadãs.
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