Por
volta dos séculos 7 a.C e 5 a.C. acontecem várias migrações de
povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência
do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da
necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na
região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da
Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os
conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o
Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448
a.C.), onde os gregos saem vitoriosos. Esparta e Atenas envolvem-se
na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta.
No
entanto, após o esplendor de Atenas no século 5 a.C., as
cidades-Estados gregas foram perdendo seu poder e acabaram
conquistadas e unificadas pelos macedônios, no século 4 a. C. Sob o
domínio de Alexandre, o Grande, a cultura grega se expandiu
territorialmente, indo do Egito à Índia, num processo em que
simultaneamente influenciava e sofria influências. Essa cultura que
correu mundo, tendo como raiz a tradição grega, foi chamada de
cultura helenística.
Por
fim, no século 1 a.C., foi a vez dos romanos chegarem à Grécia
antiga, conquistando-a. Ainda que Roma tenha incorporado a maior
parte dos valores gregos, inaugurando a cultura greco-romana, os
povos gregos da Antigüidade não conseguiram mais obter sua
autonomia política e assim foram, ao longo dos séculos,
desaparecendo.
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